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PepsiCo teve quebra de 7% no lucro no primeiro trimestre

A PepsiCo, empresa que detém marcas com a Pepsi, a Lay’s e a Gatorade, apresentou um declínio nas receitas em termos líquidos de 1,8%, no primeiro trimestre, para os 17,9 mil milhões de dólares.
24 Abril 2025, 16h41

A PepsiCo, empresa que detém marcas com a Pepsi, a Lay’s e a Gatorade, apresentou um declínio nas receitas em termos líquidos de 1,8%, no primeiro trimestre, para os 17,9 mil milhões de dólares. O lucro operacional ficou pelos 2,5 mil milhões de dólares, uma quebra de 7% face aos 2,7 mil milhões do período homólogo.

Em quebra estiveram ainda os ganhos por ação. No primeiro trimestre fixaram-se em 1,33 dólares face aos 1,44 dólares do ano anterior, uma descida de 10%, refere a empresa.

“Os nossos negócios permaneceram resilientes no meio de um cenário cada vez mais dinâmico e complexo ao nível das condições geopolíticas e macroeconómicas. Olhando para o futuro esperamos mais volatilidade e incerteza, particularmente relacionados com os desenvolvimento que têm existido ao nível do comércio mundial, que esperamos que levem a um aumento nos custos das cadeias de abastecimento. Ao mesmo tempo as condições para o consumidor em muitos mercados permanecem moderadas e têm também uma perspetiva incerta”, disse o chairman e CEO da PepsiCo, Ramon Laguarta.

“Estamos ativamente a planear ações de mitigação para dar resposta a estes custos mais elevados nas cadeias de abastecimento, ao mesmo tempo que estamos conscientes da necessidade de minimizar a perturbação das nossas operações, das nossas relações com consumidores e clientes e a saúde a longo prazo do nosso negócio”, acrescentou o CEO da empresa.

Ramon Laguarta acrescentou ainda que a empresa vai continuar a aposta na expansão do seu negócio internacional ao mesmo tempo que toma ações para melhorar a performance no mercado da América do Norte.

“As nossas iniciativas de produtividade plurianuais ajudarão a financiar investimentos comerciais disciplinados e a nossa rentabilidade. Neste contexto para 2025 continuamos a esperar um crescimento da receita orgânico de um dígito no patamar mais baixo, enquanto esperamos que os ganhos por ação se mantenham inalterados face ao ano anterior. Já tínhamos anunciado também um aumento de 5% no dividendo, em termos anuais, a começar em junho”, acrescentou o CEO.

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