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Perspectiva-se “algo semelhante a março e abril”, diz líder do PAN sobre possível confinamento geral

O líder do PAN, André Silva, deu a entender este sábado, depois de ser ouvido pelo primeiro-ministro, o regresso de um confinamento geral em Portugal para mitigar o risco de contágio de Covid-19.
9 Janeiro 2021, 10h23

Sobre a duração do possível confinamento geral, em declarações à comunicação social, o líder do PAN disse que “o horizonte que o primeiro ministro nos deu é de 15 dias. Aquilo que nos dizem os números neste momento é que ainda não atingimos o pico. O que nos parece mais sensato é que daqui a 15 dias voltamos a fazer nova avaliação.

Já em relação às restrições à atividade económica, André Silva frisou que “nada está fechado neste momento”.

“O que se perspectiva é algo semelhante a março e a abril. Estamos à espera da reunião de dia 12 da reunião do Infarmed para excecionar ou não alguma atividade económica. Ainda não há um plano definido porque devemos esperar pelos dados do Infarmed na terça-feira”, adiantou.

Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de adiamento das eleições presidenciais, marcadas para dia 24, André Silva disse que “há um consenso para se manter o dia das eleições”.

“Não há nada, ao dia de hoje, para fazer esse adiamento. Se houver algo de excecional, para que se possa debater nesse sentido, que se faça. O que poderá eventualmente ocorrer será alterações na lei eleitoral. Mas adiamento das eleições, do ponto de vista constitucional, não é possível. E o ponto de vista dos partidos e dos candidatos é que não haja adiamento”, disse.

André Silva vincou ainda que neste momento é importante que as empresas cumpram com a obrigação legal de cumprir o teletrabalho.

O primeiro-ministro continua este sábado a ouvir os grupos parlamentares com assento parlamentar antes da reunião com o Infarmed, na terça-feira, onde serão analisados os dados sobre a evolução da pandemia em Portugal que servirão de base à decisão de um novo confinamento geral, ideia que está em cima da mesa e que parece ter acolhimento entre os principais partidos políticos.

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