Os preços do petróleo têm registado descidas desde a semana passada, tendo os preços já descido cerca de cinco dólares. No entanto, esta quarta-feira o petróleo registou uma pequena subida, mas permanece em mínimos de quatro meses.
O crude de referência para os Estados Unidos, o texano WTI, regista, às 15h54, um aumento de 0,40%, fixando o preço do barril nos 73,56 dólares e o Brent soma 0,49% para 77,91 dólares.
A descida dos preços do petróleo tem estado associada à decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+) e seus aliados sobre a manutenção dos cortes na oferta de petróleo. A organização anunciou, a 2 de junho, que poderia aumentar a sua produção de barris no quarto trimestre do ano, no entanto, isto só acontecerá se as condições de mercado o permitirem.
À “CNBC” Warren Patterson, chefe de estratégia de commodities no ING, referiu que “os dados técnicos sugerem que o mercado petrolífero está a entrar em território de sobrevenda”.
Já Bob Yawger, diretor executivo dos futuros de energia no Mizuho Securities, afirma que o crude norte-americano tem uma história de “saltar entre o território de sobrevenda rapidamente”.
Quanto à intenção da OPEP+ de aumentar a sua produção de barris, Helima Croft, chefe de estratégia global de commodities na RBC Capital Markets, refere que o plano não é “vinculativo”. “A intenção foi sempre de retardar o retorno dos barris e não de deixar o mercado atolado com um aumento da oferta”.
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