Peter Villax destaca as oportunidades criadas pela IA – Inteligência Artificial e pela transição digital, em geral. Sobre o ambiente, defende que é preciso desplastificar, desfossilizar e descarbonizar.
Quais são os grandes desafios das empresas familiares nacionais?
Existem desafios fundamentais pela frente. Um deles é a transformação digital. São inacreditáveis as oportunidades que este processo proporciona. O facto de neste novo Governo, o ministro com essa tutela, Pedro Siza Vieira, ministro da Economia e da Transformação Digital, ser o número dois é um sinal forte da orientação política deste Executivo. Também temos a elogiar o trabalho do secretário de Estado da Transformação Digital, André Azevedo. Do ponto de vista das escolhas, estão todas certas. Agora, vamos à execução.
Está tudo bom, mas…
Sobre a proteção de dados, temos aquela que considero ser a melhor lei publicada pela União Europeia desde o Tratado de Roma, a lei sobre RGPD – Regime Geral de Proteção de Dados. Trata-se de um documento extraordinário na sua qualidade, na sua abrangência e de forma a permitir a transição para o mercado único digital. Consegue combinar a proteção de dados pessoais com a inovação, com a abertura para criar riqueza, protegendo as pessoas. As empresas ainda não perceberam, só daqui a uns tempos é que vão aperceber-se. Só estão a falar de coimas neste momento, mas esta legislação vai criar bases para a constituição de empresas inovadoras, para poderem explorar os dados de pessoas de forma segura, legítima e justa para o cidadão. Uma das áreas em que isso se vai manifestar é na saúde e na medicina, de uma maneira inacreditável. A forma como a exploração de dados vai revolucionar a medicina, com técnicas de IA – Inteligência Artificial ou machine learning. Vai ter um impacto enorme na saúde.
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