A empresa brasileira que atua no sector do petróleo, Petrobras, está ‘de olho’ numa participação de 40% no projeto de petróleo da Galp na Namíbia. Segundo a “Reuters”, para trabalhar neste projeto a Petrobras precisa da participação de 40% e não menos.
Sylvia dos Anjos, diretora de exploração e produção da Petrobras, afirma que “operar com menos de 40% é inviável, a Galp ofereceu a operação, e ninguém opera com menos de 40%”.
Desde que o projeto ficou viável, em abril, a Galp mostrou-se disponível para vender uma participação de 40% no bloco de exploração, sendo que a petrolífera portuguesa detém 80% do bloco e que os restantes 20% pertencem à Corporação Nacional do Petróleo da Namíbia (NAMCOR) e à Custos Energy.
Em julho, a Petrobras já tinha demonstrado o seu interesse na aquisição de uma participação no bloco, tendo a empresa feito uma oferta não vinculativa, no entanto até ao momento não existiram quaisquer avanços nas negociações.
A Petrobras não foi a única a demonstrar interesse por esta participação, pois, segundo o apurado, há mais 10 petrolíferas com interesse, entre elas a Shell, Chevron, TotalEnergies, Woodside Energy da Austrália. A Exxon também chegou a demonstrar interesse, no entanto já desistiu.
Desde janeiro que a empresa portuguesa revelou que tinha descoberto petróleo na cidade africana, tendo mais tarde encontrado outra coluna com petróleo. Desde então que procura um parceiro para um relação duradoura na Namíbia, afirmando que procura um parceiro que “queira desenvolver rapidamente o projeto”.
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