[weglot_switcher]

Petrolífera Saudi Aramco quer comprar seguro contra ataques

Segundo fontes da agência “Reuters”, a empresa saudita tem procurado essencialmente apólices de seguradoras com sede no Reino Unido.
  • Bloomberg Finance LP
4 Dezembro 2019, 18h13

A petrolífera Saudi Aramco pretende comprar um seguro contra ataques às instalações na que tem na província oriental da Arábia Saudita, depois de, em setembro, ter sofrido uma incursão de drones e mísseis em algumas ao seu centro de petróleo, noticia a agência “Reuters” esta quarta-feira.

Segundo as fontes da agência noticiosa, a petrolífera estatal saudita tem procurado essencialmente apólices de seguradoras com sede no Reino Unido, como a do Lloyd’s de Londres.

No prospeto do IPO, a Saudi Aramco referiu que não tinha seguro contra todos os riscos, ou seja, a empresa não estava protegida contra terroristas ou de atos de guerra.

Em meados de novembro, aquela que é a maior petrolífera do mundo anunciou que iria colocar 1,5% do seu capital social na bolsa de Riade, uma operação que avalia a empresa em cerca de 1,7 biliões de dólares (1,54 biliões de euros). “A primeira oferta incidirá sobre 1,5% das ações da empresa”, disse a Saudi Aramco, num comunicado em que se afirma que a faixa do preço das ações foi fixada entre os 8 e os 8,5 dólares norte-americanos.

A operação deverá trazer entre 24 e 25,5 mil milhões de dólares (entre 21,8 e 23 mil milhões de euros). A empresa afirma ter 200 mil milhões de ações regulares, pelo que uma participação de 1,5% na empresa seria cerca de 3 mil milhões de ações. Assim, a participação de 1,5%, ao preço máximo (8,5 dólares) permitirá captar 25,5 biliões de dólares, e ao preço mínimo permitirá captar 24 mil milhões de dólares. Logo, isso colocaria a avaliação global da empresa entre 1,6 e 1,7 biliões de dólares norte-americanos.

https://jornaleconomico.pt/noticias/saudi-aramco-ja-era-cimento-e-a-nova-perola-da-arabia-saudita-520401

https://jornaleconomico.pt/noticias/saudi-aramco-forcada-a-fazer-reality-check-517057

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.