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Pfizer quase deu cabo do dia em Wall Street

A Pfizer cortou para metade a sua meta de distribuição da vacina contra a covid-19, notícia suficiente para atirar os mercados para terreno negativo.
3 Dezembro 2020, 21h38

Os principais índices de Wall Street estavam a negociar em alta – atingindo mesmo recordes ao longo do dia – mas a notícia de que a farmacêutica Pfizer cortou para metade a sua meta de distribuição da sua vacina acabou por baralhar as contas. A última hora de negociação foi dramática.

O Dow Jones fechou a somar 0,29%, para os 29.969,52 pontos, depois de ter chegado a negociar nos 30.110,99 pontos; o Standard & Poor’s 500 terminou a ceder 0,06% para 3.666,72 pontos; e o tecnológico Nasdaq Composite terminou a ganhar 0,23% para 12.377,18 pontos, mas chegou a estabelecer um novo recorde, nos 12.439,02 pontos.

Durante o dia, a expectativa de mais estímulos à economia dos Estados Unidos, numa altura em que democratas e republicanos se alinham para tentarem aprovar um novo pacote de ajuda – que terá de passar no Congresso e depois na Casa Branca – continuou a manter algum otimismo junto dos investidores.

Os investidores continuam atentos aos dados do mercado laboral e amanhã serão reportados os dados da criação de emprego em novembro. Será divulgada a taxa de desemprego, que foi de 6,9% em outubro, e a evolução dos salários, que ficaram praticamente estagnados. Os analistas esperam que o desemprego tenha caído ligeiramente em novembro, para 6,8% e que tenha havido um aumento de 481 mil empregos.

Os analistas confirmam que o mercado está demasiado exposto a oscilações, o que quer dizer que os investidores ainda não se habituaram às consequências quer das eleições, quer da confusão política que se vem manifestando no país desde o dia 3 de novembro.

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