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PGR e Tribunal de Contas investigam ‘saco azul’ na embaixada de Portugal em Angola

A investigação recai sobre dois ex-embaixadores em Luanda, entre os anos de 2015 e 2022 que terão lucrado milhares de euros com o aluguer ilícito de apartamentos do edifício da embaixada a delegados da AICEP.
17 Abril 2025, 10h36

A Procuradoria-Geral da República e o Tribunal de Contas estão a investigar um alegado ‘saco azul’ na embaixada de Portugal em Angola, segundo conta o jornal “Nascer do Sol” esta quinta-feira.

A investigação recai sobre dois ex-embaixadores em Luanda, João Caetano da Silva e Pedro Pessoa e Costa, entre os anos de 2015 e 2022 que terão lucrado milhares de euros com o aluguer ilícito de apartamentos do edifício da embaixada a delegados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), mas também a estagiários, para pagamento de despesas pessoais e representação do Estado à margem das regras contabilísticas.

A Inspeção-Geral Diplomática e Consular (IGDC) do Ministério dos Negócios Estrangeiros fala numa “contabilidade paralela”, sendo que os dois diplomatas já foram considerados culpados em processos disciplinares. A denúncia deste ‘saco azul’ foi feita pelo atual embaixador de Portugal em Luanda, Francisco Alegre Duarte, que aquando da sua chegada a Angola foi confrontado com a situação ilegal que se prolongava há anos.

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