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Pharol quer fundir 100 ações numa só e deixar de ser ‘penny stock’ para atrair investidores

O grupo está cotado abaixo dos 10 cêntimos há mais de três anos e quer mudar essa situação. O objetivo passa por melhorar a imagem da empresa e abrir horizontes de investimento.
Luís Palha da Silva, CEO da Pharol
26 Fevereiro 2025, 17h44

A Pharol quer reagrupar cada 100 ações numa só, de forma a deixar a cotada na bolsa de Lisboa como penny stock. Em vista está a atração de investidores institucionais.

Através de um comunicado enviado esta quarta-feira à CMVM, o conselho de administração do grupo informa que vai propor, na assembleia geral de acionistas agendada para 26 de março, a realização daquela operação, com um rácio de 1:100.

Após um período de 3 anos cotada a menos de 10 cêntimos por ação, os responsáveis da Pharol querem ver o valor subir em bolsa. Em causa está a ideia de que esta situação castiga a “imagem” da empresa na bolsa de Lisboa, o que resulta num restringir do “interesse de investidores institucionais”, pode ler-se.

No mesmo documento, esclarece-se que o capital social vai manter-se estável e os titulares de participações inferiores a cem ações deverão receber o valor em causa. Para tal, será usado o “preço médio ponderado das ações apurado em mercado regulamentado”, nos termos do artigo 188º, nº. 1, alínea b) do Código dos Valores Mobiliário, assinala-se.

A cotação de mercado da Pharol recuou 3,36% na sessão desta quarta-feira, até aos 5,18 cêntimos por título.

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