A Pharol quer reagrupar cada 100 ações numa só, de forma a deixar a cotada na bolsa de Lisboa como penny stock. Em vista está a atração de investidores institucionais.
Através de um comunicado enviado esta quarta-feira à CMVM, o conselho de administração do grupo informa que vai propor, na assembleia geral de acionistas agendada para 26 de março, a realização daquela operação, com um rácio de 1:100.
Após um período de 3 anos cotada a menos de 10 cêntimos por ação, os responsáveis da Pharol querem ver o valor subir em bolsa. Em causa está a ideia de que esta situação castiga a “imagem” da empresa na bolsa de Lisboa, o que resulta num restringir do “interesse de investidores institucionais”, pode ler-se.
No mesmo documento, esclarece-se que o capital social vai manter-se estável e os titulares de participações inferiores a cem ações deverão receber o valor em causa. Para tal, será usado o “preço médio ponderado das ações apurado em mercado regulamentado”, nos termos do artigo 188º, nº. 1, alínea b) do Código dos Valores Mobiliário, assinala-se.
A cotação de mercado da Pharol recuou 3,36% na sessão desta quarta-feira, até aos 5,18 cêntimos por título.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com