A plataforma Pinterest, de partilha de imagens, estreou-se esta quinta-feira em bolsa, com as ações a valorizarem 25% na Bolsa de Nova Iorque. Este aumento fez com que a empresa, especialista em fotografias de casamento, design e moda, alcançasse uma capitalização bolsista de 15,8 mil milhões de dólares (14,1 mil milhões de euros) à empresa, e sinalizou a atração de novos investidores, noticiou a agência Reuters.
O Pinterest conseguiu superar a avaliação de 12 mil milhões de dólares (10,7 mil milhões de euros), que lhe foi dada em 2017, quando comandou a última ronda de captação de recursos.
Foram colocadas 75 milhões de ações a um preço unitário de 19 dólares (16 euros), um valor acima do esperado pela Pinterest. Assim, a empresa conseguiu arrecadar 1,4 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros).
O modelo de negócio da Pinterest assemelha-se ao das outras redes sociais, uma vez que depende das receitas publicitárias. Criada em 2010, a empresa ganha dinheiro através dos anúncios que estão colocados entre os “pins” – que permitem ao utilizador guardar uma publicação – ou nas publicações que os utilizadores colocam na plataforma.
A oferta pública inicial foi assinada por uma equipa de 12 membros, onde se incluem os bancos de investimento Goldman Sachs e o JP Morgan.
Com a entrada em bolsa da Pinterest, as tecnológicas norte-americanas prosseguem o seu caminho de abertura de capital. Recentemente, a Lyft, a rival da Uber nos Estados Unidos e no Canadá, entrou em bolsa. Seguir-se-á a Uber, fundada em São Francisco por Travis Kalanick e poderá tornar-se numa das maiores IPO de sempre, superando a da Alibaba em 2014, levantando 25 mil milhões de dólares.
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