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Plano de investimento de 1,5 mil milhões da E-Redes está “bem fundamentado”

O CEO do grupo EDP defendeu hoje o plano de investimentos da E-Redes até 2030.
Cristina Bernardo
6 Dezembro 2024, 15h00

O CEO do grupo EDP defendeu hoje o plano de investimento da E-Redes até 2030 que está em consulta pública até ao início de janeiro, o PDIRD-E 2024.

“A E-Redes fez uma proposta de aumento de 50% do investimento até 2030. É um plano bem fundamentado, bem pensado, de modernização”, começou por dizer hoje Miguel Stilwell d’Andrade destacando que mais 50% dos transformadores da empresa têm 40 anos, precisamente o seu tempo de vida útil.

O plano visa “novas ligações, automação, digitalização. Justifica-se o aumento do investimento. Está-se a ver em todo o mundo e na Europa”, disse em discurso durante o evento da E-Redes que marcou o fim da instalação dos contadores inteligentes na rede nacional, num total de 6,6 milhões.

O investimento da E-Redes tem vindo a crescer. Em 2020, atingiu os 275 milhões de euros, tendo vindo a subir gradualmente até atingir os 419 milhões de euros em 2024, um disparo de mais de 50% face a 2020.

Na sua proposta final do Plano de Desenvolvimento e Investimento na Rede de Distribuição (PDRID-E 2024), a companhia prevê um investimento de 1,5 mil milhões de euros entre 2026 e 2030, um aumento de 50% face ao PDIRD-E 2020.

O CEO da E-Redes disse anteriormente que o plano teve em contas as metas do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) para 2030.

“Com estes objetivo e com a rede que temos, entendemos que é preciso investir 1,5 mil milhões de euros para que os objetivos possam ser alcançados”, disse José Ferrari Careto em novembro.

O responsável sublinhou que a proposta da empresa “compreende a neutralidade tarifária”, isto é, sem pesar na fatura dos consumidores, apontando que isto deve-se ao aumento do consumo previsto no PNEC. “O aumento do consumo acaba por neutralizar o impacto do aumento do investimento”.

O plano de investimento vai ter de passar pelo crivo do regulador ERSE, com um parecer não vinculativo, com a aprovação final a ser dada pelo ministério do Ambiente e da Energia.

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