O plano estratégico do BCP para os próximos três anos, que visa aumentar a rentabilidade, melhorar o balanço e reforçar a presença nacional e internacional do banco, é credível, na opinião da DBRS.
“A DBRS considera que as metas estratégicas do BCP para 2018-2021 são credíveis e deverão permitir continuar o progresso que conseguiu em relação à qualidade dos ativos e à rentabilidade nos últimos 18 meses”, referiu a agência de rating esta terça-feira.
Recordou que a banco agora liderado por Miguel Maya quer aumentar a rentabilidade em Portugal através do aumento dos volumes nos empréstimos e a angariação de novos clientes. Em termos de rentabilidade, o BCP visa um Return on Equity de cerca de 10% em 2021, um plano que a DBRS diz depender do prolongar das condições económicas positivas em Portugal.
A agência diz que a meta de cortar os non-performing loans (NPL)em 3,7 mil mihões de euros é “exequível” tendo em conta os cortes já conseguidos pelo banco desde 2014, na ordem dos 1,5 mil milhões de euros por ano, incluindo mil milhões nos primeiros seis meses de 2018.
O aspeto internacional do plano do BCP foi também foco de análise por parte da DBRS, que relembra que o banco quer reforçar a unidade na Polónia através do aumento do número de clientes e impulsionar o negócio de wealth management na Suiça. Sobre a intenção de acelerar o desenvolvimento dos negócios em Angola e em Moçambique, a agência sublinha “os desafios económicos que os dois países enfrentam”, mas adianta que reconhece que “o BCP está a visar crescimento em regiões nas quais tem vantagens competitivas dadas as fortes ligações culturais e económicas a Portugal”.
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