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Plenário dos motoristas vai discutir adiamento da greve

Hipótese de adiar greve para depois de agosto vai ser levada a apreciação dos associados dos sindicatos que reúnem amanhã em plenário.
9 Agosto 2019, 07h45

A hipótese de adiamento da greve marcada para 12 de agosto para depois das férias de verão dos portugueses vai ser levada à apreciação dos associados dos sindicatos dos motoristas que se reúnem amanhã, sábado, em plenário, em Aveiras. Outras hipóteses serão também analisadas pelos cerca de 2.000 associados como o mecanismo de mediação, proposto pelo Governo, e eventual contraproposta dos patrões que possa ser apresentada pelos patrões até esta sexta-feira, 9 de agosto, prazo dado pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) e Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) para a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) voltar à mesa das negociações.

“Todas as hipóteses estão em cima da mesa e vão ser levadas à apreciação dos associados no plenário conjunto marcado para este sábado para decidirem sobre o levantamento ou manutenção da greve”, afirma ao Jornal Económico Anacleto Rodrigues, porta-voz do SIMM. No entanto, o mesmo dirigente acrescenta que os associados poderão inviabilizar o adiamento, na sequência das recentes declarações de membros do Governo e do Presidente da República.

“Os ânimos ficaram ainda mais acicatados depois dos serviços mínimos decretados pelo Governo, que são um atentado à lei da greve”, diz Anacleto Rodrigues. Os serviços mínimos levaram também o vice-presidente dos SNMMP, Pedro Pardal Henriques, a defender que a greve “é para manter”. Um aviso que surge antes de serem ouvidos os associados, que tomarão amanhã a decisão final em plenário.

Anacleto Rodrigues revela que neste sábado, 10 de agosto, “vão ser discutidas várias hipóteses”, acrescentando que “uma delas é a de suspensão da greve para data posterior”. “Não é desconvocar, mas adiar para dar mais tempo à Antram. Uma hipótese que levaria à marcação de nova data, que teria sempre de ser definida em plenário”, realça o sindicalista. Anacleto Rodrigues acrescenta que “a missão dos dirigentes é explicar aos associados tudo o que está em causa para tomarem uma decisão mais consciente”.

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