PLMJ, Morais Leitão, EY, Santander e Mckinsey assessoram financiamento verde da Powerdot

O financiamento verde (green financing), no valor de 165 milhões de euros, da empresa portuguesa Powerdot, operadora de pontos de carregamento de veículos elétricos, envolveu uma série de sociedades de advogados e assessores financeiros.

Nas questões legais desta transação, trabalharam em parceria a PLMJ e a britânica Clifford Chance e a Morais Leitão (ML) e a norte-americana Gibson Dunn para apoiar a Powerdot e os credores, respetivamente. Em matérias financeiras e fiscais, estiveram envolvidas as consultoras EY e Mckinsey, bem como o banco Santander, que também foi o coordenador do green financing.

A equipa de PLMJ foi liderada por André Figueiredo, sócio e coordenador de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais, contando ainda com os sócios João Marques Mendes (Energia) e Tomás Almeida Ribeiro (Corporate M&A), Nuno Morgado Pereira (associado sénior), Marta Spínola de Freitas (advogada estagiária) e João Terrinha (associado), da equipa de Bancário e Financeiro.

“A capacidade da Powerdot de fornecer uma infraestrutura de carregamento otimizada e preparada para o futuro é um projeto inédito e os benefícios a longo prazo são enormes. Estamos confiantes de que o sucesso da Powerdot funcionará como um catalisador para demonstrar as possibilidades de descarbonização num sector que tende a resistir a esta transição”, comentou André Figueiredo, em comunicado divulgado esta sexta-feira aos meios de comunicação social.

Na ML foi o advogado Filipe Lowndes Marques, sócio e responsável pela área de Bancário e Financeiro, que liderou a equipa de assessoria, que incluiu também a consultora Filipa Morais Alçada e o associado Salvador Sampaio Fontes, da mesma área de prática. Na opinião de Filipe Lowndes Marques, a Powerdot é “um dos players europeus mais relevantes no sector das infraestruturas de carregamento de veículos elétricos”. “Esta transação permitirá a continuação da sua expansão e desenvolvimento”, afirmou o sócio da ML.

O financiamento verde da Powerdot, tornado público ontem, tem como objetivo expandir a rede de pontos de carregamento de veículos elétricos da empresa para mais de 3.100 locais até 2026, melhorar a tecnologia do produto e a experiência do utilizador e aumentar a equipa em toda a Europa.

“A estrutura de financiamento assenta nos Green Loan Principles definidos pela Loan Market Association e incluiu um acordo de um senior facility no valor de 165 milhões de euros – com um adicional de 60 milhões de euros num modelo de uncommitted accordion facility. O sindicato de bancos foi composto pelo ABN Ambro, BNP Paribas, ING, MUFG Bank Societé Générale e Santander”, recordaram os escritórios de advogados.

Fundada em 2018, na cidade de Lisboa, por Luís Santiago Pinto, José Maria Sacadura e Thomas Monteiro, a Powerdot opera também em Espanha, França, Bélgica e Polónia, onde tem mais de 7.800 pontos de carregamento (cerca de 1.600 locais) e conta com aproximadamente 15 mil pontos de carregamento contratados (cerca de 2.700 locais).