A Polícia Judiciária está a realizar buscas a bancos na região de Lisboa esta quinta-feira. A Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ investiga factos suscetíveis de enquadrar a prática de burla qualificada, branqueamento e fraude fiscal qualificada. A ajudar nestas buscas estão peritos e consultores da Administração Tributária e do Banco de Portugal.
O Banco Montepio foi alvo de buscas, confirmou a instituição em comunicado, destacando que as buscas estão a ser realizadas “a propósito de operações de clientes” entre 2011 e 2014, garantindo estar a colaborar com as autoridades.
Também a Associação Mutualista Montepio, assim como o banco BNI Europa estão a ser alvo de buscas, avançou fonte da PJ ao Jornal Económico.
Estão assim a ser realizadas “várias diligências para cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão, em instituições bancárias, na sede social de uma associação, em domicílios e em sedes de empresas”, segundo um comunicado da Procuradoria-Geral da República (PGR), apontando que o inquérito está a ser conduzido pelo Ministério Público, através do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Lisboa.
“As diligências incidem sobre um conjunto de clientes de instituições financeiras e de entidades suas detentoras, com o propósito de recolha de prova relativamente a operações bancárias realizadas por clientes entre 2011 e 2014, bem como documentação relacionada com estas operações”, de acordo com a instituição.
A PGR avança que as diligências estão a ser presididas por quatro juízes do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa e Amadora, acompanhadas por quatro Procuradores da República do DIAP de Lisboa, 90 elementos da Polícia Judiciária, 4 elementos da Autoridade Tributária e 6 elementos do Banco de Portugal.
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