Carlos Canha, agente da PSP que a cidadã Cláudia Simões acusou de a ter agredido a 19 de janeiro, na sequência de um episódio com um motorista da Vimeca, na Amadora, foi constituído arguido pelo Ministério Público (MP) por ofensas à integridade física qualificada, informa o jornal “Público” esta terça-feira, 10 de março.
O processo judicial encontra-se em segredo de justiça, tendo Cláudia Simões sido ouvida pelo Ministério Público da Amadora como arguida logo na semana em que ocorreram os episódios, ficando com termo de identidade e residência. Por seu lado, a PSP referiu que a cidadã “se mostrou agressiva e mordeu o agente”.
O relatório da urgência do Hospital Amadora-Sintra a que o “Público” teve acesso indica que Cláudia Simões entrou a 19 de Janeiro com o estado de “muito urgente”, vítima de agressão, com a “face deformada por hematomas extensos”. O documento revela que a médica registou que Cláudia Simões foi trazida pelos bombeiros devido a um trauma da face (com edema, hematoma, múltiplas feridas na face) e refere ter dores na boca, membros, região lombar e abdominal.
Acrescenta o relatório que a cidadã estava consciente, com uma ferida no lábio superior e inferior e interroga se foi mordedura. No diagnóstico de saída refere-se que tem traumatismo crânio-encefálico com ferida.
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