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Politécnico da Guarda adjudica residência de estudantes de cinco milhões

A residência está dotada de 152 camas e deverá estar concluída a tempo de acolher estudantes do próximo ano letivo, a partir de setembro de 2026. Joaquim Brigas, presidente do IPG, considerou o dia de hoje “histórico” para a instituição.
30 Outubro 2025, 20h03

O Instituto Politécnico da Guarda – IPG consignou esta quinta-feira, 30, à empresa Irmãos Almeida Cabral, Lda a empreitada de construção da sua nova residência de estudantes. A infraestrutura vai acolher 152 camas e representa um investimento de 5,03 milhões de euros.

O auto de consignação foi assinado pelo presidente do IPG, Joaquim Brigas, e pelos dois sócios da empresa de construção de Penalva do Castelo, Diamantino de Almeida Cabral e João Paulo de Almeida Cabral. A nova residência no campus do IPG na Guarda deverá estar concluída a tempo de acolher estudantes do próximo ano letivo, a partir de setembro de 2026.

“É um dia histórico para o Politécnico da Guarda, que teve de vencer muitos obstáculos para conseguir esta infraestrutura para alojar estudantes que se querem matricular nos seus cursos, mas que não conseguem suportar os custos do mercado de arrendamento local”, afirmou Joaquim Brigas no final da cerimónia de consignação.

“Primeiro, o IPG teve que fazer valer os seus direitos em 2024 para que a Agência Erasmus+ reconhecesse o seu direito a ser financiado pelo PRR. Depois teve de lutar para conseguir ser financiado pelo montante adequado, o que foi reconhecido e, agora, permite fazer esta obra com um valor superior a cinco milhões de euros”. Segundo o presidente do IPG, “mais vale tarde, do que nunca”.

Joaquim Brigas lembra que a 17 de setembro de 2024, o Politécnico da Guarda começou por ser excluído do financiamento a novas residências de estudantes. Nessa altura, contestou a decisão devido à metodologia utilizada na distribuição do financiamento, tendo conseguido, semanas depois, em outubro, que a residência prevista para o seu campus na Guarda passasse a constar da homologação do ministro da Educação, Ciência e Inovação Fernando Alexandre.

Essa decisão apenas atribuía à residência de 152 camas do IPG um financiamento de 2,5 milhões de euros. O Politécnico da Guarda não se conformou com este montante, tendo prosseguido com as reclamações junto da agência e da tutela: em junho deste ano, foi finalmente informado que a sua residência seria financiada com os valores máximos previstos por lei: 4.905.096,62 euros, quase duplicando o montante inicialmente concedido.

Nessa altura, Joaquim Brigas considerou que “foi feita justiça ao IPG e à necessidade que esta instituição tem de disponibilizar mais camas a um número crescente de alunos em muitos cursos”. Na ocasião, elogiou a equipa do Politécnico liderada pelo seu administrador, Paulo Tolda, pelo rigor e persistência com que conduziu o processo.

Em todo o país, só cinco candidaturas à construção de raiz de novas residências para estudantes foram aprovadas: em Esposende, Castelo Branco, Oeiras e Lisboa, para além da residência do IPG. O Politécnico da Guarda tem igualmente aprovada uma nova residência estudantil para Seia, onde funciona a sua Escola Superior de Turismo e Hotelaria. Com 100 novas camas, esta residência resultará da reconversão de uma antiga fábrica.


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