A política portuguesa é, por norma, tradicional e pouco dada à integração de elementos disruptivos. Esta assunção estende-se ao porquê de Portugal se mostrar, até à data, imune à vaga que tomou conta de vários países europeus: os partidos populistas, mas também a adoção da retórica populista pelos líderes dos partidos mainstream. E a menos de oito meses das eleições não se prevê que o cenário mude, segundo os especialistas ouvidos pelo Jornal Económico.
“A campanha para as eleições legislativas deverá ser marcada por forte antagonismo entre os candidatos, porque querem marcar a sua posição e distanciar-se uns dos outros, o que pode potenciar alguma retórica populista”, explica Susana Salgado, investigadora do Instituto de Ciênciais Sociais da Universidade de Lisboa. “Mas não se anteveem discursos de rutura com o sistema propriamente dito”.
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