Em 2024 os impostos com relevância ambiental chegaram aos 5,9 mil milhões de euros, um valor que representa um aumento de 8,7% face ao ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O aumento reflete o crescimento da receita dos produtos petrolíferos e energéticos (ISP). Contudo, o impacto das vendas de combustíveis sobre a coleta do ISP teve um efeito negativo, pois apesar do aumento do consumo de gasolinas, o consumo de gasóleo desceu.
O crescimento do valor dos impostos com relevância ambiental ficou acima da receita fiscal e contributiva e determinou o aumento de 0,1 ponto percentual da importância deste tipo de impostos no sistema fiscal português.
O INE refere que “entre 2023 e 2024, o imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos cresceu em importância relativa nos impostos com relevância ambiental, fixando-se em 61,5%”, enquanto os impostos sobre transportes “perderam importância relativa no total dos impostos com relevância ambiental”.
“Por categorias, em 2024, os impostos sobre a energia representavam 75,5% do total da receita dos impostos com relevância ambiental. Os impostos sobre os transportes tinham um peso de 22,8%, enquanto os impostos sobre a poluição e sobre os recursos tinham uma expressão residual”, refere.
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