O anúncio foi feito pelo Ministério da Administração Interna (MAI) que, em comunicado, especifica que a equipa é composta por operacionais da Proteção Civil, GNR, INEM e do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.
Segundo o MAI, os operacionais destacados têm competências nas áreas de busca e salvamento em ambiente urbano, emergência pré-hospitalar e resposta a eventos nucleares, radiológicos, biológicos e químicos.
A disponibilidade para enviar estes operacionais surgem em resposta a um pedido de assistência internacional das autoridades libanesas ao Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
A mobilização da Força Operacional Conjunta Nacional depende ainda, no entanto, da aceitação formal das autoridades libanesas, acrescenta o MAI.
Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute na terça-feira, causando mais de uma centena de mortos e mais de 4.000 feridos, segundo o último balanço feito pela Cruz Vermelha.
Até 300.000 pessoas terão ficado sem casa devido às explosões, segundo o governador da capital do Líbano, Marwan Abboud.
O Governo português indicou na terça-feira não ter indicações de que haja cidadãos nacionais entre as vítimas.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou hoje uma mensagem ao seu homólogo libanês, Michel Aoun, expressando “condolências aos familiares das vítimas mortais e desejos de rápidas melhoras a todos os feridos, bem como a sua solidariedade a todo o povo libanês”.
Também o Governo português expressou solidariedade com o Líbano e o seu povo, adiantando que participará no plano de apoio da União Europeia.
As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.
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