O crescimento económico dos países tem sido fortemente afetado pela mobilidade humana, Portugal não escapa, afirmando a sua posição como um dos países europeus onde a imigração tem efeitos económicos mais positivos, segundo um estudo da LLYC, “The Next Mindset: Mobilidade Humana”.
O estudo confirma o impacto positivo da migração a nível global, no caso de Portugal, a metodologia utilizada no estudo mostra que 71,7% das avaliações produzidas pelos modelos classificam o impacto económico da migração como positivo, o que coloca o país entre os países com perceções mais favoráveis, destacando-se pela relação entre talento internacional, modernização económica e renovação demográfica.
O setor da tecnologia e inovação é onde a migração gera efeitos mais claros. Cerca de 20% da força de trabalho deste setor no nosso país é composta por profissionais migrantes, que “desempenham funções críticas em áreas como inteligência artificial, desenvolvimento de software ou blockchain”.
No caso do setor do turismo e hotelaria, a mão de obra migrante foi essencial para a sua recuperação pós-pandemia. Já na agricultura a migração tem tido um impacto estrutural, “sendo considerada indispensável para assegurar colheitas de fruta, melão, olival e horticultura, bem como para modernizar práticas e técnicas de produção”.
Marlene Gaspar, diretora-geral da LLYC em Portugal, afirma que “cada fluxo migratório, cada viagem, reconfigura as economias, redesenha geografias e dinamiza a complementaridade do talento, criando um mapa de oportunidades para aqueles que aprendem a ler o mundo em movimento”.
“A verdadeira vantagem competitiva está na capacidade de interpretar estes grandes movimentos e poder decidir de forma informada e antecipada. O movimento transforma a economia, a sociedade, a cultura e o funcionamento dos mercados”, refere.
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