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Portugal entre os sete países imunes à vaga de deputados populistas

Partidos de Marine Le Pen e de Matteo Salvini lideram vaga que vai alterar paisagem política em Estrasburgo. Mas sem contribuição portuguesa.
17 Maio 2019, 11h50

Portugal deverá estar entre os sete países que não vão eleger deputados de partidos populistas, eurocéticos e de extrema-direita para o Parlamento Europeu, sendo um dos raros Estados-membros da União_Europeia em que os representantes do Partido Popular Europeu (PPE), que continuará a contar com PSD e CDS-PP, contêm a vaga que irá alterar o equilíbrio de forças em Estrasburgo.

Entre os países da Europa Ocidental, Portugal só terá a companhia da Irlanda enquanto “aldeia gaulesa” rodeada de delegações cada vez maiores à direita do PPE. Nomeadamente em França, onde o Reagrupamento Nacional de Marine Le Pen disputa a vitória com os centristas do República em_Movimento fundado pelo presidente Emmanuel Macron, e na Itália, à beira da meia centena de eurodeputados da Liga (Aliança Europeia de Pessoas e Nações), do Movimento Cinco Estrelas (Europa da Liberdade e da Democracia Direta) e do Irmãos de Itália (Conservadores e Reformistas_Europeus).

Mas também no Reino Unido, cujos eleitos estarão a prazo, até à formalização da saída da União Europeia, comandados pelo recém-criado Partido do Brexit, que concentra um contingente de até 35 eurocéticos e populistas. Os restantes cinco países imunes à vaga populista não são necessariamente imunes à degradação do “arco da governação” europeísta em Estrasburgo.

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