O novo regulamento europeu sobre criptoativos entrou em vigor no dia 30 de dezembro de 2024, mas o governo português continua sem transpor a lei. Com efeito, várias multinacionais do setor (não apenas europeias) que tinham na calha a possibilidade de abrir um centro de operações em Portugal, vêem-se obrigadas a fazê-lo em outro país europeu. Através do mesmo poderão, depois, operar em Portugal.
Quem alerta para a situação é João Matos Cruz, vice-presidente da Associação Nacional de Instituições de Pagamento e Moeda Electrónica (ANIPE). O próprio refere que Portugal pode perder postos de trabalho qualificados, a par de avultados investimentos, nomeadamente de empresas sediadas nos EUA.
Aprimeira problemática vem de Bruxelas, já que a UE “foi pródiga a criar regulação, eventualmente até mais do que se preocupar com a inovação”, nesta matéria. De qualquer modo, lembra, esta é uma tendência que se verifica igualmente noutras áreas, da economia à indústria.
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