Os cidadãos de origem norte-americana já são aqueles que mais imóveis compram em Lisboa: se em 2019 estavam em quinto lugar no ranking, em 2023 ascenderam à primeira posição, uma tendência que se confirmou em 2024, de acordo com os dados mais recentes do Confidencial Imobiliário
Durante o debate promovido pela mediadora portuguesa Quintela e Penalva, ao qual o JE assistiu e relata as conclusões na edição de fim-de-semana do JE, que está disponível desde esta sexta-feira, não só foi possível confirmar esta tendência como também é notório que os especialistas consideram que esta ligação dos investidores norte-americanos com Portugal ainda está muito longe de atingir todo o seu potencial.
“Portugal tem-se transformado num país boutique para os norte-americanos. Não olham só para o valor da casa, olham para o valor dos impostos, os seguros da casa, de saúde. Têm uma qualidade de vida a um preço acessível”, afirmou Sofia Baptista, diretora comercial da Quintela e Penalva parceira da consultora Knight Frank, durante um debate promovido pela mediadora portuguesa sobre o fluxo de investidores imobiliários norte-americanos em Portugal.
De resto, a responsável assume que o movimento de investidores norte-americanos ainda está muito longe de atingir a maturidade. A corroborar esta afirmação estão os dados da Douglas Elliman, a maior agência de imobiliário independente nos EUA e que desde 2021 está ligada à Knight Frank. Com mais de 40 mil transações/ano e 34 mil milhões de dólares em vendas e arrendamento, a empresa tem registado um aumento de 20% em clientes norte-americanos que procuram casa em Lisboa, Cascais, Porto, Algarve e mais recentemente na Comporta.
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