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Portugal não precisa de um banco “mau”, diz António Costa

Em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, o primeiro-ministro explicou que o Governo está a trabalhar com o Banco de Portugal para estabilizar o setor da banca nacional.
30 Maio 2017, 08h37

Os bancos portugueses mostram sinais de melhorias e de não precisarem de apoio do Estado, segundo António Costa. Em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, o primeiro-ministro defendeu que o país não precisa de um banco “mau” e explicou que está a colaborar com o Banco de Portugal para estabilizar o setor da banca.

O Governo e o Banco de Portugal estão a trabalhar para criar uma plataforma de estabilização da banca que vá coordenar o reembolso de dívidas aos bancos, segundo Costa, citado pela agência Reuters.

Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, disse esta segunda-feira que o elevado nível do crédito malparado é uma das principais vulnerabilidades da economia portuguesa, pois impede os bancos de ajudarem a financiar a economia real. O crédito malparado também tem sido salientado pelas agências de rating a Portugal. No entanto, o primeiro-ministro disse estar “confiante que vão, proximamente” rever em alta as avaliações”.

António Costa falou também da recuperação económica em Portugal, sublinhando que a razão para a retoma foi o fim da austeridade. “Encontrámos um caminho melhor”, disse, lembrando que há menos de um ano a União Europeia estava prestes a aplica sanções a Portugal devido ao défice. Neste momento, a Comissão Europeia recomendou que o país abandone o Procedimento por Défices Excessivos.

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