Portugal regressou hoje aos mercados e pagou menos por dívida de curto prazo face ao leilão anterior para se financiar em mil milhões de euros.
Os Bilhetes do Tesouro (BT) a 12 meses (data de vencimento em 17 julho 2026) foram colocados com uma taxa de 1,906%, num montante de mil milhões de euros e com a procura a superar em 2,83 vezes a oferta.
“Portugal voltou ao mercado com uma emissão de Bilhetes do Tesouro a 12 meses, colocando 1.000 milhões de euros. Em maio, já tinha emitido dívida para o mesmo prazo, a uma taxa de juro de 1,949%. Desta vez, a taxa foi ligeiramente inferior, fixando-se em 1,906%. A procura foi forte, superando a oferta em 2,83 vezes”, disse em comunicado Filipe Silva, Diretor de Investimentos do Banco Carregosa.
O mercado continua numa trajetória descente nas taxas de curto prazo, “numa tentativa de antecipação de um corte de taxas em 25 pontos base por parte do Banco Central Europeu, que a acontecer, deverá ser no pós verão”, afirmou.
Esta potencial descida irá “depender da evolução da economia e do impacto que as tarifas possam vir a ter no crescimento económico, até porque ainda não estão fechados todos os acordos. Portugal continua a ser dos países com menor spread versus a Alemanha e acaba por beneficiar com taxas do serviço da sua dívida mais baixas”, segundo o responsável.
– Notícia corrigida às 11h53 com a taxa de juro atualizada
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