Nos últimos dois meses, temos assistido a várias notícias que tentam manchar o bom nome, e toda uma carreira política e profissional do líder do PSD, a propósito das eleições internas para o Partido Social Democrata.

Notícias, sobre tudo e sobre nada, recentes ou antigas, de forma massiva ou desgarrada, e que apenas têm como objetivo a tentativa de condicionar o processo eleitoral em curso, na esperança de obtenção de vantagem de quem, com empresas de comunicação vai semeando ventos ao estilo de fakenews, com apenas suposições ou insinuações. Mas a verdade é que, mais do que tentarem prejudicar a recandidatura da atual liderança, esta avalancha de pseudo factos noticiosos apenas põe em causa a estabilidade daquele que é o maior partido da democracia portuguesa.

Desde as questionáveis irregularidades das formas de quem pode votar e quem vota, que contrasta com um processo que nunca terá sido tão transparente, à forma como se está a gerir a votação do Orçamento do Estado, quem faz pseudo alianças e com quem, quando o PSD não pode limitar-se a fazer mera oposição mas sim afirmar-se como uma alternativa, aos ataques à idoneidade de Rui Rio, tudo serve para, num jogo interno partidário, se tentar influenciar o sentido de voto.

Este frenesim eleitoral que em democracia todos são iguais, num processo que se baseia em “um militante = um voto”, em que basta ter uma quota de apenas um euro por mês, qual é o problema que poderá surgir da vontade de cada um dos militantes poder pagar a sua própria quota? Qual é o problema afinal? Restringir a eleição de um líder à discussão do pagamento de quotas, quando, na verdade, parece não haver propostas diferenciadoras dos opositores, é impedir que se faça um debate político em torno das ideias e programas para Portugal.

Estou até à vontade porque na sua primeira eleição não era o meu preferido, mas no dia seguinte, com sentido de lealdade para com o Partido, foi e é o meu líder. Contudo, ao longo destes dois anos de liderança, Rui Rio conquistou-me como militante e por isso nestas eleições eu voto Rui Rio.

Voto em Rui Rio porque aprecio a sua resiliência, honestidade, discrição e eficácia, o seu sentido de oportunidade e sentido de Estado. É uma pessoa séria, que coloca o país à frente de qualquer interesse individual ou partidário, e merece, sem dúvida, depois do tumulto destes dois últimos anos, a oportunidade de construir uma alternativa para Portugal, sólida e credível.

Aceitei assim o seu convite para ser Mandatário Nacional para os TSD da sua candidatura a líder do PSD, com muito gosto e orgulho, porque me revejo na sua força, coragem, credibilidade e competência, e acredito convictamente ter as melhores condições políticas para fazer progredir Portugal.

A questão é mesmo esta, pois quem mais critica, denigre e semeia o pânico, é também quem mais busca o poder e parece mais interessado em conquistá-lo, apesar da forma que tem utilizado ser a assunção da derrota dos próprios.