[weglot_switcher]

Portugal precisa de se afirmar para compensar cortes nos fundos europeus

Eurodeputada Cláudia Monteiro Aguiar acredita que a saída do Reino Unido da União Europeia vai obrigar a cortes nas verbas destinadas à coesão. Portugal pode sofrer e terá de encontrar novas formas de se afirmar.
2 Novembro 2019, 09h00

A saída do Reino Unido da União Europeia (UE) vai influenciar Orçamento comunitário e condicionar fundos de coesão de que Portugal depende. Quem o diz é a eurodeputada do PSD, Cláudia Monteiro Aguiar, que foi a convidada do mais recente debate do ciclo de conversas mensais “30 a 3”, promovido pelo Jornal Económico e pelo Montepio Crédito. Cláudia Monteiro Aguiar diz que há espaço para Portugal se afirmar na UE e sublinha que a comissária Elisa Ferreira terá um papel “fulcral”.

“Havendo menos um contribuinte da UE [com a saída do Reino Unido], há certamente menos Orçamento [comunitário]. Para haver Orçamento para determinadas áreas, retira-se a outras, o que pode ser, e será certamente, prejudicial para países como Portugal. Estamos a falar de um país que se suporta, e muito, em fundos de coesão e, como sabemos, os fundos de coesão terão com corte considerável, o que certamente afetará países como o nosso”, afirmou a eurodeputada, no painel com o presidente do Montepio Crédito, Pedro Gouveia Alves.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.