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Portugal recebe primeiro parque de surf da União Europeia com investimento de 25 milhões de euros

A infraestrutura ficará localizada numa área de cinco hectares, entre a Ericeira e a Nazaré, gerando cerca de 50 postos de trabalho e uma faturação de 10 milhões de euros.
2 Outubro 2025, 15h20

A Surfers Cove apresentou oficialmente o Surf Village, o primeiro Parque de Surf da União Europeia com tecnologia Wavegarden, num investimento avaliado em mais de 25 milhões de euros. Trata-se de um projeto turístico e desportivo que conta com capitais privados e fundos comunitários. A infraestrutura ficará localizada numa área de cinco hectares, entre a Ericeira e a Nazaré, gerando cerca de 50 postos de trabalho e uma faturação de 10 milhões de euros.

“O Surf Village pretende ser um marco para o turismo e para o surf em Portugal, criando um destino que combina tecnologia, natureza e hospitalidade, acessível a todos. Foi pensado como um espaço inclusivo que complementa o oceano, garante ondas consistentes para todos os níveis de surfistas graças à tecnologia Wavegarden Cove ao mesmo tempo que proporciona uma experiência completa através do aldeamento turístico e da integração de áreas residenciais. Assim, quem nos visita pode desfrutar tanto de um dia de surf como de uma estadia prolongada num cenário de praia único, pensado para oferecer evolução, lazer e bem-estar”, disse o cofundador e CEO da Surfers Cove, Manuel Maria Vasconcelos.

Nesta altura já está terminado o primeiro dos bungalows do Surf Village que tem 56 unidades de alojamento de tipologias variadas.

“O Surfers Cove irá incorporar as nossas mais recentes funcionalidades tecnológicas para proporcionar aos surfistas a melhor experiência possível. Será uma das primeiras instalações comerciais do mundo a integrar os nossos side shores designs para um desempenho e estética aprimorados, oferecendo uma experiência que se aproxima da sensação de surfar no oceano”, disse o fundador e CEO da Wavegarden, Josema Odriozola.

Já o surf operations manager da Surfers Cove, Marcelo Martins, referiu que a Surfers Cove foi “concebida para abrir o surf a todas as pessoas, desde quem apanha a primeira onda até atletas de competição. Ao proporcionar um ambiente seguro e previsível, conseguimos democratizar o acesso, criar mais oportunidades de iniciação e, ao mesmo tempo, potenciar novos talentos. Treinar neste ambiente permite repetição e consistência, impossíveis no mar, acelerando a progressão técnica, aumentando o sucesso e a satisfação do nosso cliente”.

O projeto inclui também uma academia de surf, que abrange os níveis de iniciação, intermédia e alta performance, “porque acreditamos que a combinação de ensino qualificado com esta tecnologia são a melhor receita de formar a próxima geração de surfistas”, acrescentou Marcelo Martins.

O Surf Village será uma infraestrutura que vai permitir gerar até 1.000 ondas por hora e mais de 25 tipos diferentes de ondas, adaptadas a todos os níveis de surfistas.

A empresa responsável pelo projeto referiu que se trata das primeiras instalações comerciais no mundo a integrar designs Side Shore para “melhorar o desempenho e a estética, oferecendo uma experiência que se aproxima do oceano” e combinando a “maior eficiência energética com a capacidade de criar ondas de performance, revolucionando a experiência de surf fora” do oceano.

Projeto terá capacidade para 144 camas

O Surf Village terá também um aldeamento turístico de quatro estrelas, com capacidade máxima para 144 camas, distribuídas por 56 unidades de alojamento de tipologias variadas.

“O empreendimento contará ainda com restaurante, loja de surf 58 Surf, skate parks, courts de padel e beach ténis, ginásio, escola de surf, zonas verdes ajardinadas e espaços para eventos corporativos, criando um verdadeiro destino de lazer e bem-estar para famílias, turistas e atletas”, salienta a empresa.

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