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Portugal tem 1.229 “empresas gazela” com crescimento médio anual superior a 20%

“Empresas Gazela” são definidas por possuírem menos de cinco anos de existência, terem gerado pelo menos dez empregos e alcançado um crescimento médio anual superior a 20%, seja em volume de negócios ou no número de empregados, nos últimos três anos.
19 Dezembro 2024, 23h56

“Empresas Gazela” são definidas por possuírem menos de cinco anos de existência, terem gerado pelo menos dez empregos e alcançado um crescimento médio anual superior a 20%, seja em volume de negócios ou no número de empregados, nos últimos três anos.

Ora, segundo os dados do Insight View, da Iberinform, existem atualmente 1.229 empresas gazela em Portugal, representando 34% do total de empresas de elevado crescimento económico no país.

Embora representem uma parcela reduzida do tecido empresarial, as empresas gazela são fundamentais para a economia, pois criam postos de trabalho, fomentam a inovação e contribuem para o desenvolvimento económico das regiões onde estão inseridas.

As empresas gazela alcançaram um volume de negócios total de 2.936 milhões de euros e destacam-se principalmente em setores como construção e imobiliário (26%), hotelaria e restauração (18%) e indústria (11%).

Em termos geográficos, a maior concentração está em Lisboa (28%) e Porto (20%), seguidos por Braga (10%) e Faro (7%).

“O estudo destas empresas permite identificar clusters de inovação e dinamismo económico, com maior concentração nos setores de construção e promoção imobiliária (26%), hotelaria e restauração (17,6%) e indústria (11,2%), que juntos representam 55% do total”, revela a Iberinform.

As atividades destas empresas estão distribuídas por 255 categorias distintas da Classificação das Atividades Económicas (CAE).

Entre as mais relevantes, destacam-se construção de edifícios e restaurantes tradicionais, que representam 15% e 9% das empresas gazela, respetivamente. Outras atividades significativas incluem consultoria em informática (3%) e serviços relacionados com a agricultura (3%).

Mas o crescimento acelerado nem sempre significa estabilidade financeira. Segundo a Iberinform, 23% das empresas gazela apresentam um risco elevado de incumprimento, 61% têm um risco médio e apenas 16% são classificadas como baixo risco.

 

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