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Portugal tem uma nova marca na área do talento

Novo player herda a experiência da Jason Associates e quer afirmar-se no mercado de executive search e no recrutamento.
27 Novembro 2017, 07h15

A Argo Partners é um nome a fixar na área dos recursos humanos em Portugal, mais propriamente no que diz respeito a soluções globais de aquisição de talento. Nasceu, por assim dizer, ontem, mas com uma herança de uma dúzia de anos que veio da génese da Jason Associates, para dar um novo corpo às áreas de executive search e recrutamento através das marcas ARGO Talents e ARGO Fit.

No seu portefólio de negócios ficaram de fora as operações da Jason em Angola, Brasil e Moçambique, mas tem margem para efetuar algumas parcerias, utilizando a rede de contactos adquirida ao longo do tempo.

Susana Leitão, managing partner da Argo Partners explica ao Jornal Económico que o facto de a marca Jason Associates e a vertente de consultoria terem sido compradas pela consultora Mercer trouxe uma oportunidade há muito desejada pela equipa de executive search de criar uma empresa independente. Uma empresa com foco na aquisição de talento, “mantendo a abordagem diferenciadora” reconhecida pelo mercado e que permite aos clientes ter “confiança na qualidade de serviço e os mesmos interlocutores que tiveram até agora”. Com o benefício adicional de “poderem usufruir de uma maior abrangência nos targets de pesquisa e numa oferta de soluções transversal aos diferentes segmentos de talento”.

A Argo Partners quer afirmar-se como um prestador global de serviços na área de atração de talento. Isto significa que, para além dos serviços, no âmbito do executive search e do recrutamento, garantidos pelas marcas ARGO Talents e ARGO Fit, respetivamente, a empresa dispõe de uma ampla oferta, que vai desde a disponibilização de informação sobre o mercado, com o intuito de efetuar um melhor planeamento das necessidades de recrutamento de uma empresa num determinado contexto (por exemplo, criação de novas áreas de negócio), até auxiliar os departamentos de RH das empresas a decidir sobre as ferramentas tecnológicas de recrutamento (conceitos como big data ou inteligência artificial) mais adequadas ao respetivo contexto.

Entre os seus objetivos, a Argo Partners visa também apoiar as empresas a analisar o mercado, de forma a efetuar benchmarking dos modelos organizacionais mais adequados para a estratégia de negócios, ajudando o Top Management a tirar melhor partido das competências que têm nas suas equipas.

Inspirada nas necessidades futuras das organizações, preconizadas pelo World Economic Forum, a Argo adotou um referencial de competências que Susana Leitão acredita serem críticas para a criação de equipas ágeis e com as características que garantam o futuro de qualquer empresa. Diferenciação é, assim, palavra chave neste projeto.“Durante muito tempo, as equipas executivas focaram as suas atenções em dois eixos: Estratégia de Negócio e Otimização de Processos. Contudo, apesar dos esforços para tornar a Gestão numa ciência cada vez mais objetiva, nem sempre os resultados produzidos corresponderam às expectativas.”

O que faz então com que alguns líderes tenham grande sucesso num contexto e resultados negativos noutros? Porque é que os mesmos produtos são êxitos quando lançados por uma empresa e fracassos quando lançados por outra? Porque somos tão produtivos e realizados com algumas chefias e profundamente infelizes com outras? “Na nossa perspetiva – explica Susana Leitão – “as equipas de gestão têm descurado um terceiro eixo: a flexibilidade organizacional, que se traduz na capacidade dos diferentes elementos colaborarem na obtenção de um resultado comum e na capacidade dos mesmos para se adaptarem a contextos de rápida mudança e com variáveis até à data desconhecidas.”

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