A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, revelou esta quarta-feira que Portugal vai avançar com duas estratégias de vacinação da população em simultâneo, destacando as faixas etárias e doenças graves que podem não estar incluídas na faixa etária que vai agora ser vacinada.
Em conferência de imprensa, a diretora da Direção-Geral da Saúde (DGS) destacou que o processo de vacinação vai continuar a ser aplicado por faixas etárias decrescentes, iniciando agora no grupo que engloba a população entre os 70 e 79 anos, dado que mais de 90% da população com mais de 80 anos já está vacinada com a primeira dose.
Além das faixas etárias, Graça Freitas apontou que existem patologias graves independentemente da idade que devem receber a vacina. Para esta fase, a diretora da DGS referiu que pessoas com doença oncológica ativa, ou seja, que se encontram a realizar tratamento de quimio e radioterapia, cidadãos transplantados, doenças imunossuprimidas como infeção de VIH ou Sida, doenças neurológicas, epilepsia e doença mental.
Para outras doenças classificadas como graves, e não incluídas nesta lista inicial, a DGS vai dar “oportunidade aos médicos para referenciar doentes com outras doenças graves não apresentadas agora”.
Graça Freitas relembrou que o principal objetivo do processo de vacinação é “salvar vidas e evitar internamentos” e que as agências reguladores dos medicamentos aprovaram as vacinas, considerando-as eficazes, seguras e de qualidade.
Ainda assim, a responsável pela DGS que deu a cara pela luta contra a Covid-19 desde o início relembrou que o plano de vacinação é “um puzzle complexo que tem de se trabalhar de forma adaptável e sinérgica”, notando que este pode ser alterado a qualquer momento, como quando a Agência Europeia do Medicamento suspendeu vacinas para novos testes após efeitos secundários.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com