A Portugal Ventures (PV), que disponibilizou 18 milhões de euros para a recuperação do ecossistema empreendedor nacional, recebeu mais de 150 candidaturas às suas calls (chamadas) de financiamento lançadas durante a pandemia. A sociedade pública de capital de risco pretende realizar os novos investimentos já no próximo mês.
Rui Ferreira, vice-presidente da Portugal Ventures, confessa que é “com enorme satisfação” que assistiram, entre meados de abril e de junho à adesão do ecossistema a estas três iniciativas. Na sua opinião, trata-se de “161 projetos de empreendedores resilientes que esperam alavancar os seus negócios em tempos tão excecionais como os que vivemos hoje”.
Desenhada para o ramo científico e tecnológico, a “Call INNOV-ID” contou com 117 interessados num mês, registando duas candidaturas dos Açores, uma da Madeira, 28 candidaturas da região do Norte, 48 do Centro, 35 da zona de Lisboa, duas do Alentejo e uma do Algarve. Do total, 90 candidaturas foram submetidas por portugueses e as restantes por empreendedores do Brasil, Reino Unido, França, Itália, México, Espanha, Estados Unidos, entre outros países. A Portugal Ventures, que desde 2012 investiu 141 milhões de euros em mais de 125 novas empresas, quer investir em até 40 destes projetos.
Quanto à Call FIT, que visa colmatar a falta de financiamento em startups de turismo depois dos programas de aceleração, totalizou 30 candidaturas de finalistas do Fostering Innovation in Tourism, 24 de turismo tech e seis de turismo de base não-tecnológica. Entre as inscrições estão 18 portugueses, 12 brasileiros e empreendedores de países como Estados Unidos, Bulgária, Índia, Itália e Rússia.
A Operação Follow-Ons (que não funciona por candidaturas) contabilizou 14 projetos com potencial sinalizados para reforço de investimento, no âmbito de operações que estão a ser articuladas com a rede de parceiros de capital da Portugal Ventures. Ou seja, as diferentes entidades escolheram estas startups por considerem que conseguirão ultrapassar a crise pandémica assim que receberem esse auxílio extraordinário.
“A Portugal Ventures cumprirá a sua missão de investir nos projetos com impacto na competitividade nacional, que contribuam para a recuperação da economia portuguesa mas que tenham a capacidade de internacionalizar os seus negócios no mercado global, através de soluções únicas que mitiguem falhas de mercado”, garante Rui Ferreira, citado em comunicado divulgado esta terça-feira.
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