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Portugal: Viagens realizadas por residentes quebram 13% no segundo trimestre

“As viagens em território nacional recuaram 15,4%, atingindo 4,1 milhões (83,7% do total de deslocações), enquanto as viagens com destino ao estrangeiro registaram o primeiro decréscimo desde o segundo trimestre de 2021 (-1,5%), totalizando 799,9 mil (16,3% do total)”, referem os dados do INE.
28 Outubro 2024, 14h26

As viagens realizadas pelos residentes em Portugal registaram uma quebra de 13,4%, no segundo trimestre, para 4,9 milhões, depois da quebra de 7,8%, verificadaa no trimestre anterior, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“As viagens em território nacional recuaram 15,4%, atingindo 4,1 milhões (83,7% do total de deslocações), enquanto as viagens com destino ao estrangeiro registaram o primeiro decréscimo desde o segundo trimestre de 2021 (-1,5%), totalizando 799,9 mil (16,3% do total)”, referem os dados do instituto de estatística nacional.

O INE sublinha que se inverteu o padrão do trimestre anterior tendo em conta que a principal motivação para viajar, no segundo trimestre de 2024, foi o ‘lazer, recreio ou férias’, “estando na origem de cerca de 2,4 milhões de viagens dos residentes”, correspondendo a 49%, o que representa uma subida de 0,6 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre anterior.

“O segundo principal motivo foi a ‘visita a familiares ou amigos’, que originou 1,9 milhões de viagens (38,4% do total, +0,6 p.p. face ao segundo trimestre 2023)”.

“Os ‘hotéis e similares’ concentraram 26,4% das dormidas (4,6 milhões) resultantes das viagens turísticas dos residentes no segundo trimestre de 2024, sendo superados pelo ‘alojamento particular gratuito’, que se manteve como a principal opção de alojamento (58,3% das dormidas), ao acolher 10,1 milhões de dormidas nas viagens de residentes”, salientou o INE.

Já quanto ao processo de organização das deslocações, a internet foi utilizada em 30% das situações (+4,4 p.p.), tendo este recurso sido opção em 67,6% das viagens para o estrangeiro (+2,8 p.p.) e em 22,7% das realizadas em território nacional (+3,6 p.p.), indicam os dados do instituto de estatística.

“Importa assinalar que os resultados apresentados neste destaque terão sido influenciados pela estrutura móvel do calendário”, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que no ano anterior se concentrou em abril (segundo trimestre), enquanto este ano se repartiu entre março (primeiro trimestre) e abril (segundo trimestre).

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