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“Portugueses não serão chamados a suportar perdas privadas”. Quem disse o quê a poucos dias do colapso do BES

A um mês da resolução do Banco Espírito Santo, em julho de 2014, ouviram-se por parte dos responsáveis frases como “o BES não nos merece nenhuma apreensão” e que os depositantes desta instituição bancária podiam “estar tranquilos”. Saiba quem disse o quê, a poucos dias da decisão mais importante da história da banca em Portugal.
  • Reuters
3 Agosto 2019, 11h00

“O Banco Espírito Santo tem vindo a ser supervisionado pelo Banco de Portugal e não nos merece, nesta altura, nenhuma apreensão”

Pedro Passos Coelho, 6 de julho de 2014

 

“Nós estamos conscientes de que todo o processo que agora está a ser concluído de avaliação de qualidade dos ativos financeiros, por um lado, e por outro lado dos stress test [testes de stress] que se irão seguir, confirmarão, é a nossa perspetiva, a saúde do sistema financeiro português, a resiliência do sistema financeiro português”

Pedro Passos Coelho, 6 de julho de 2014

 

“O Banco de Portugal tem sido peremptório ao afirmar que os  portugueses podem confiar no BES dado que as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir a exposição que o banco terá parte não financeira mesmo na situação mais adversa. Mesmo na situação mais adversa. De acordo com a informação que tenho do Banco de Portugal, a atuação do banco e do governador tem sido muito correcta”

Cavaco Silva, julho de 2014

 

“Não há nenhuma razão que aponte para que haja uma necessidade de intervenção do Estado num banco que tem capitais próprios sólidos, que apresenta uma margem confortável para fazer face a todas as contingências, mesmo que elas se revelem absolutamente adversas, o que não acontecerá com certeza”

Pedro Passos Coelho, 11 de julho de 2014

 

“Os contribuintes portugueses não serão chamados a suportar perdas privadas”

Pedro Passos Coelho, 11 de julho de 2014

 

“O BES detém um montante de capital suficiente para acomodar eventuais impactos negativos decorrentes da exposição assumida perante o ramo não financeiro do Grupo Espírito Santo (GES) sem pôr em causa o cumprimento dos rácios mínimos em vigor”

Comunicado do Banco de Portugal, 11 de julho de 2014

 

“Não existem motivos que comprometam a segurança dos fundos confiados ao BES, pelo que os seus depositantes podem estar tranquilos”

Comunicado do Banco de Portugal, 11 de julho de 2014

 

“A minha prioridade no BES consiste em reconquistar a confiança dos mercados, redobrar os nossos esforços no sentido de nos aproximar das nossas equipas, clientes, investidores e reguladores, pondo fim à especulação e abrindo caminho a um novo capítulo no banco”

Vítor Bento, 15 de julho de 2014

 

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