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Portugueses planeiam cada vez mais as viagens

Seja para viagens em pacotes ou ‘à la carte’, a antecedência faz parte da receita de preparação das férias dos portugueses.
6 Abril 2019, 20h00

Praia ou campo, sol ou neve. Seja qual for a opção, a ansiada quebra na rotina é para cada vez mais portugueses um momento planeado. Longe vão os tempos da crise económica, mas há hábitos que ficaram: comparar preços e reservar com antecedência são cada vez mais práticas recorrentes e estão entre as dicas para poupar.

A tendência aplica-se a reservas de hotéis e voos, mas também de comodidades como os transfers, ou de atividades como a entrada em parques naturais ou monumentos.

“Os portugueses procuram, nos últimos anos, reservar com maior antecedência, aproximando-se de uma tendência já consolidada noutros países”, explica Alexandre Machado, porta-voz da Agência Abreu. “E nessa antecipação, seja a oferta de pacotes de viagem programados, que se assumem cada vez mais como oferta especialmente valorizada, sejam as viagens à la carte refletem preços mais convidativos e disponibilidade mais elevada face às reservas de última hora”.

A opinião é partilhada pela diretora de marketing do Vila Galé, Catarina Pádua, que explica que os clientes fazem sempre alguma pesquisa na internet na hora de decidir um destino ou selecionar o alojamento. “Por exemplo, para se inspirarem, para comprarem preços, para verem as condições e serviços dos hotéis”, realça.

O diretor da easyJet Portugal, José Lopes, recomenda, por exemplo, que todos os clientes reservem o mais cedo possível para garantir as tarifas mais baixas.

“O ideal seria comprarem quando os voos são colocados à venda, cerca de seis meses antes de começar a temporada – setembro e abril são os meses a recordar. Depois disso, os portugueses devem estar atentos a todas as campanhas promocionais”, refere.

Redes sociais e família pesam na hora da escolha

Mas na rota do planeamento, o ponto de partida é antes de mais definir qual o tipo de férias que se deseja: a dois, em família, com amigos ou sozinho. A partir daqui, começa a busca pelas melhores ofertas e sugestões.

“A escolha depende de vários fatores como o preço, segurança, tempo disponível para viajar, acessibilidades fáceis, qualidade dos alojamentos, boa relação qualidade-preço”, explica Catarina Pádua.

“As redes sociais e as opiniões dos familiares e amigos também têm influência na altura de escolher para onde ir nas férias”, acrescenta.

O diretor da easyJet sublinha que os portugueses procuram essencialmente experiências mistas, por um lado, destinos em que consigam conciliar a cultura do destino com momentos de lazer e, no verão, destinos com sol e calor.

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