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Portway diz que “cumpre o estipulado no acordo de 2024” e lamenta a posição dos sindicatos

A Portway – handling de Portugal, empresa de assistência em escala nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Beja reagiu às às declarações das estruturas representativas dos trabalhadores SITAVA, SINDAV, STHAA e SIMAMEVIP que convocaram uma greve para a época de Natal e final de ano. “A Portway cumpre o estipulado no acordo de […]
Portway
18 Dezembro 2024, 21h00

A Portway – handling de Portugal, empresa de assistência em escala nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Beja reagiu às às declarações das estruturas representativas dos trabalhadores SITAVA, SINDAV, STHAA e SIMAMEVIP que convocaram uma greve para a época de Natal e final de ano.

“A Portway cumpre o estipulado no acordo de 2024 e lamenta a posição dos sindicatos”, refere a empresa.

“A Portway, privilegiando o diálogo social mantido até hoje, guardou reserva quanto à sua posição oficial porque esperava que os sindicatos revissem a sua postura e desconvocassem a greve”, acrescenta.

Na sequência da última reunião ocorrida ontem, no Ministério do Trabalho, vem a Portway esclarecer  que “a empresa aplicou escrupulosamente o acordo firmado com as estruturas sindicais representativas dos trabalhadores. Conforme acordado, a empresa procedeu a um aumento de 4% das tabelas salariais; e que ficou em aberto a possibilidade de um aumento adicional de 1%, condicionado ao atingimento de um objetivo operacional de 60 mil voos assistidos, a 31 de outubro, fixado por ser alcançável consoante o histórico e as perspetivas, e seria garantia de que a Portway teria as condições financeiras para aumentar as tabelas em mais 1%”.

“Infelizmente, esse objetivo não foi atingido e, como tal, não foi possível à empresa proceder a esse aumento adicional”, refere a Portway.

A empresa de handling diz que “a métrica utilizada para avaliar o cumprimento do objetivo é inequívoca e nunca mudou: o número de voos sempre serviu de base a todas as negociações fundamentadas em critérios operacionais; é inclusivamente, a que se encontra publicada no site da Portway e é também a métrica de faturação aos nossos clientes”.

“A palavra voo é utilizada, comumente, no handling e por todos os seus trabalhadores quando se refere a uma rotação” pelo que “querer agora fazer crer que a Portway negociou voos a serem diferentes de rotações não teria consistência com a realidade da atividade”, revela.

“Aproveitamos para reforçar que o sentido de responsabilidade dos colaboradores será fundamental para que se possam evitar prejuízos resultantes desta greve, com impacto irrecuperável nas contas da empresa, na sua credibilidade junto dos clientes, na vida dos passageiros que se deslocam para estar com as famílias na época das festas e no controlo de disrupções inaceitáveis nos aeroportos”, lê-se na nota.

A Portway diz que “embora o objetivo não tenha sido atingido, reconhecemos que o compromisso e o empenho dos trabalhadores foram sempre no sentido da sua prossecução”.

“Continuamos a contar com todos para que a operação de final de ano possa continuar a consolidar a performance da Portway e assim, a dar à empresa a possibilidade de valorizar este esforço”, conclui.

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