Inovação. Aceleração. Eficiência. Fazer mais com menos. Ainda que existam setores de atividade onde o contexto de mudança se faz sentir com maior intensidade, a verdade é que todos os negócios o vivem atualmente. O reflexo dessa premissa é visível em diferentes layers da organização:
As unidades de negócio operacional reestruturam-se, procurando adaptar as suas atividades às novas regras, para chegar primeiro ao mercado, com as ideias mais inovadoras, e utilizando os melhores recursos
As funções de suporte reinventam-se, com o objetivo de acrescentar mais valor ao negócio, com menos custos diretos associados
A Gestão do Risco, a par de outras funções de controlo, é assim obrigada a repensar a forma como atua na organização, enquanto simultaneamente cumpre as boas práticas inerentes ao desempenho das suas responsabilidades, sejam elas focadas na ISO 31000, ou em COSO ERM. E aqui encontramos o real desafio da função: alcançar o seu potencial de otimização, ultrapassando os obstáculos que se amontoam. Pode não existir sponsorship da gestão de topo, a cultura de Risco pode ser imatura, as áreas operacionais por vezes não colaboram, ou, mais comummente, os orçamentos podem ser muito limitados.
Face a estes constrangimentos, a Gestão do Risco tem então de encontrar forma de aumentar a eficiência dos seus processos, reduzindo tempos de execução e resposta, e melhorando as interações com outros agentes dentro da organização. A crescente responsabilização destes últimos é, aliás, fundamental, e traduz-se na descentralização das atividades de identificação e gestão dos riscos de negócio, deixando para a função de Gestão do Risco a necessária harmonização e controlo global do processo.
Neste contexto, as ferramentas de Gestão do Risco assumem um papel facilitador óbvio, uma vez que promovem a comunicação rápida e clara entre os donos dos riscos e a Gestão corporativa do Risco. Simultaneamente, permitem uma gestão do processo em tempo real, substituindo a realidade fotográfica dos ficheiros Excel pelo dinamismo da continuidade. O valor acrescentado é ainda patente no modo como os indicadores de Risco são reportados, de forma muito mais apelativa, e possibilitando inclusive aos Boards uma leitura rápida e direta do panorama de Risco na organização.
Acompanhando as necessidades do mercado, estas ferramentas já não constituem necessariamente um investimento avultado, existindo soluções muito práticas e user-friendly que representam custos menores. E que, sublinhando o mais importante, geram efetivamente muito valor acrescentado.