A marca instalada no 21 da via Bergamo, em Milão, comprou a congénere Versace, também milanesa, por 1.375 milhões de dólares (cerca de 1,23 mil milhões de euros), incluindo dívida, um valor que representa dois terços dos 2,2 mil milhões de dólares (cerca de 1,96 mil de euros) que a Michael Kors (agora Capri holdings) pagou por ela em 2018 e um desconto de mais de 8% face às avaliações feitas há poucos meses.
“Vamos proporcionar à Versace uma plataforma forte, reforçada por anos de investimentos contínuos e enraizada em relações de longa data”, afirmou Patrizio Bertelli, presidente da Prada e marido da designer da casa italiana, Miuccia Prada, que são os principais acionistas da empresa.
O mercado do luxo tem estado sob pressão. No caso da Versace, as receitas totais caíram 6,9% no ano fiscal terminado em março, face ao anterior, para 1,03 mil milhões de dólares (cerca de 970 milhões de euros), e o lucro caiu 83,6%, para 25 milhões de dólares (cerca de 23,5 milhões de euros), uma derrocada. Os objetivos definidos pela Michael Kors quando comprou a Versace não foram cumpridos.
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