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Prata dispara 60% desde 2023 e pode atingir um novo máximo histórico

A crescente procura deste ativo por bancos centrais, indústria fotovoltaica e joalharia vão impulsionar o preço da prata ao longo deste ano. Analistas prevêem que pode atingir os 50 dólares a onça, ultrapassando os 49 dólares registados em 1980.
17 Março 2025, 07h00

As oportunidades de investimento em prata são numerosas, através de moedas e barras físicas, através de contratos de futuros e ETF. Desde o início de 2023, disparou quase 60% em dólares cotando atualmente perto dos 34 dólares (31,2 euros) a onça. Esta valorização é mais do que qualquer um dos principais índices de ações do mundo – incluindo o S&P 500 dos Estados Unidos. E, segundo os analistas, poderá mesmo atingir a marca dos 50 dólares (45,9 euros) a onça durante 2025 tendo em conta o seu histórico de ascensão.

Segundo dados do relatório do United States Geological Survey (USGS) existe uma subida significativo nas reservas de prata descobertas no solo. Espera-se que as reservas aumentem para mais 700 mil toneladas, sendo a Rússia e a Polónia os dois maiores responsáveis por este valor.

A lógica sugere que o preço da prata devia mover-se de forma semelhante ao do ouro, visto que também é considerada um “porto seguro” quando os investidores estão nervosos e uma boa proteção contra a inflação. E, de facto, as recentes subidas de ambos os metais ocorreram enquanto os investidores se preocupavam com o caos geopolítico e o aumento persistente dos preços.

Os principais bancos centrais têm tido um papel importante ao longo dos últimos anos no que toca à procura por barras físicas destes ativos. Por outro lado, os EFT relacionados com a prata têm vindo a aumentar, o que tem conduzido a um aumento da procura por parte dos investidores. Além disso, cerca de 50% de toda a procura global de prata vem da indústria e a categoria de crescimento mais forte é a fotovoltaica. Ou seja, dada a transição energética, é de esperar um crescimento ainda maior deste metal precioso.

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