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Preço das casas em Portugal subiu 7,9% nos últimos 12 meses

O estudo ‘Global House Price Index’ da Knight Frank, parceira da portuguesa Quintela+Penalva indica que o crescimento do valor das casas se verificou também a seis e a três meses (4,1% e 2,4%, respetivamente).
Casas
9 Outubro 2023, 13h12

O preços das casas em Portugal registou um aumento de 7,9% nos últimos 12 meses e de 4,1% e 2,4%, a seis e três meses, respetivamente, de acordo com os dados do estudo ”Global House Price Index’ da Knight Frank, parceira da portuguesa Quintela+Penalva, que analisou o comportamento de 56 países, ocupando Portugal a 14ª posição nesta lista.

A nível mundial, o preço das casas subiu de 2,9% no primeiro trimestre de 2023 para 3% no segundo trimestre de 2023, sendo que quase quatro em cada dez mercados, viram os preços cair no ano passado e apenas cerca de um terço viu declínios nos últimos três meses.

Na liderança dos países com maior aumento anual encontra-se a Turquia (96%), seguindo-se a Lituânia (15,3%), a Croácia (14,0%), a Grécia (14,0%) e a Macedónia do Norte (12,9). Em sentido inverso, a Coreia do Sul, a Suécia, a Finlândia, a Nova Zelândia e Hong Kong estão atualmente a registar as quedas com descidas entre os 12,8% e 8,7% nos últimos 12 meses.

“Os mercados da habitação em todo o mundo sentiram o impacto da mudança tendo em conta as taxas de juro mais elevadas, com a taxa média anual de crescimento nos 56 mercados analisados a cair de um pico recente de 10,9% no primeiro trimestre de 2022 para a leitura mais recente de 3,0% no segundo trimestre deste ano”, aponta o estudo.

No caso de Portugal, Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela + Penalva explica que o nosso país continua a estar no radar dos investidores internacionais, “não obstante a incerteza gerada pelo pacote Mais habitação, nomeadamente no que diz respeito ao investidor de buy-torent e ao investidor tradicional/promotor”.

Por sua vez, Alex Koch de Gooreynd, responsável pelos mercados suíço, austríaco e português na Knight Frank, defende que “Portugal continua a ter um bom desempenho em comparação com outros países do Sul da Europa. O baixo custo de vida, as infraestruturas melhoradas, a fácil acessibilidade e as vantagens fiscais da residência continuam a suscitar o interesse do Norte da Europa, das Américas e de partes do Médio Oriente”.

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