O principal fornecedor de chips semicondutores da Apple, a TSMC, notificou os seus clientes sobre aumentos de até 20% no custo de produção das suas tecnologias mais avançadas, o que significa que a tecnológica norte-americana terá de pagar mais para garantir o fornecimento dos indispensáveis componentes e, consequentemente, poderá resultar num aumento do preço do próximo iPhone 13, de acordo com fontes citadas pelo jornal chinês “DigiTimes”, especializado na área.
O maior aumento será visto em chips criados com processos de fabricação abaixo de 7 nanómetros (nm) que, numa fase inicial, não terá muito efeito a Apple. Embora inicialmente houvesse rumores de que o iPhone 13 teria um processador de 3 nm, é mais provável que seja uma evolução do A14 de 7 nm usado no iPhone 12. Mesmo assim, isso pressupõe que os seus chips sofrerão um aumento entre 3% e 5%.
Os novos preços da TSMC entrarão em vigor a partir de janeiro de 2022, com os primeiros pedidos afetados a serem os de dezembro de 2021. Para o iPhone 13, apenas os primeiros lotes já solicitados pela Apple estariam isentos do custo extra, no entanto, as unidades produzidas nos meses seguintes já seriam afetadas.
Em resposta, a Apple estaria disposta a aumentar o preço dos novos iPhone 13s para “mitigar o impacto do custo na lucratividade” de cada unidade vendida, o que significa que os novos modelos com apresentação planeada para setembro já estariam com o novo preço, apesar de não ter custado tanto para produzir.
No momento, não é claro se este aumento será dos 5% acima mencionados, ou se ocorrerão mais derrapagens nos custos. A Apple não é a única que enfrenta este dilema, já que todo o sector de tecnologia está a sofrer as mesmas consequências da escassez de chips que afetou o mercado durante todo o ano.
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