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Preço médio de venda do vinho subiu no primeiro trimestre, refere instituto

O vinho valorizou-se 2,1% no mercado nacional. Exportações crescem 5% no semestre, diz o presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Bernardo Gouvêa.
22 Agosto 2019, 07h50

As previsões do IVV para a vindima de 2019/2020 apontam para um crescimento médio da produção em Portugal na ordem dos 10% face ao período homólogo. Como encara as previsões de crescimento, em particular de regiões como o Douro ou o Dão, por exemplo?
A previsão de aumento de 10% relativamente à campanha anterior na produção de vinho nacional é positiva para todo o sector vitivinícola, uma vez que contribui para a capacidade do setor dar resposta à crescente procura nos mercados da exportação e interno. Especificamente, na região do Douro e Porto, prevê-se um crescimento na ordem dos 30% (face à campanha anterior) e na região do Dão um aumento de cerca de 35%, o que na verdade será muito importante para reequilibrar o baixo rendimento que estas duas importantíssimas regiões registaram na campanha do ano passado.

Qual o ponto atual da situação em relação às vindimas nas várias regiões do país, em particular nas de maior dimensão de produção?
As vindimas decorrem com tranquilidade nas várias regiões do país. Um pouco mais adiantadas – como é normal – a Sul, mas em todas regiões com perspetivas que apontam para uma colheita de qualidade muito elevada. As maturações estão a processar-se na generalidade de forma muito harmoniosa, dadas as condições climatéricas, que estão a permitir até ao momento condições ótimas não só do ponto de vista sanitário, como ainda no que concerne ao equilíbrio entre a graduação alcoólica e a acidez natural das uvas. É caso para dizer (até ao momento) que os enólogos vão ter nas suas mãos matéria-prima de qualidade muito elevada e com uma quantidade interessante.

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