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Preços das casas em Évora, Braga e Setúbal dispararam mais de 15% em 2021

Comprar casa no último ano tinha um custo médio de 2.325 eurosm2. Aveiro (22,8%), Setúbal (17,1%) e Braga (13,2%) foram as capitais de distrito onde os preços da habitação mais cresceram, mantendo-se essa tendência também em Lisboa e no Porto.
6 Janeiro 2022, 10h32

Os preços das casas em Portugal registaram um aumento de 8,3% em 2021, sendo que o valor médio para comprar uma habitação no país fixou-se nos 2.325 eurosm2, segundo os dados revelados pelo portal imobiliário “idealista” esta quinta-feira, 6 de janeiro.

Em termos de regiões verificou-se uma subida geral com a Região Autónoma da Madeira a liderar com a maior subida a nível nacional de 13,6%, seguida pela Área Metropolitana de Lisboa (10,9%), o Algarve (9,9%), o Alentejo (8,3%), o Centro (7,4%), o Norte (5,2%) e a Região Autónoma dos Açores (4,8%).

Sem surpresas, a Área Metropolitana de Lisboa, com 3.346 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (2.602 euros/m2), o Norte (1.929 euros/m2) e a Região Autónoma da Madeira (1.905 euros/m2).

Em sentido inverso encontram-se a Região Autónoma dos Açores (1.047 euros/m2), o Alentejo (1.109 euros/m2) e o Centro (1.187 euros/m2) como as regiões mais baratas.

Olhando para os distritos e ilhas, as maiores subidas registaram-se em Évora (19,4%), Braga (16%), Setúbal (15%), Ilha da Madeira (13,6%), Aveiro (11,5%), Lisboa (11,3%), Leiria (10,4%), Beja (10,2%), Faro (9,9%), Ilha do Pico (9,4%), Ilha do Faial (8,4%), Porto (6,1%), Castelo Branco (5,9%) e Santarém (5,7%).

Já os aumentos menos expressivos verificaram-se na Guarda (5,2%), Vila Real (4,2%), Viana do Castelo (4,2%), Ilha da Terceira (4,1%), Ilha de São Miguel (2,9%), Ilha de Porto Santo (2,5%) e Coimbra (1%), registando-se descidas apenas em Portalegre (-5,8%) e Viseu (-0,2%).

Lisboa continua a liderar a lista de distritos onde é mais caro comprar casa (3.725 euros/m2), seguida por Faro (2.602 euros/m2), Porto (2.271 euros/m2), Setúbal (1.944 euros/m2), Ilha da Madeira (1.917 euros/m2), Aveiro (1.398 euros/m2), Porto Santo (1.381 euros/m2), Leiria (1.255 euros/m2), Braga (1.248 euros/m2) e Coimbra (1.228 euros/m2).

Já os distritos com preços mais em conta são os de Portalegre (607 euros/m2), Guarda (661 euros/m2), Castelo Branco (736 euros/m2), Bragança (761 euros/m2), Santarém (842 euros/m2) e Beja (856 euros/m2).

Analisando as capitais de distrito, os dados do ‘idealista’ indicam um aumento dos preços em 15 capitais, com Aveiro (22,8%), Setúbal (17,1%) e Braga (13,2%) no pódio, seguidos por Leiria (11,9%), Viana do Castelo (10,9%), Faro (9,5%), Funchal (8,9%), Viseu (8,8%), Évora (7,3%), Lisboa (6,7%), Santarém (6,3%), Beja (4,7%), Portalegre (3,8%), Porto (2,2%) e Castelo Branco (0,8%).

Em sentido inverso verificaram-se descidas em apenas em quatro capitais de distrito, com a maior quebra a registar-se em Vila Real (-5,3%), seguindo-se Ponta Delgada (-4,1%), Coimbra (-3,7%) e Bragança (-0,5%).

Também neste segmento Lisboa continua a ser a capital de distrito onde é mais caro comprar casa, (4.992 euros/m2), seguida pelo Porto (3.014 euros/m2) e Faro (2.184 euros/m2), enquanto as cidades mais económicas são Portalegre (680 euros/m2), Guarda (749 euros/m2) e Bragança (768 euros/m2).

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