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Prejuízo da Teixeira Duarte ascende a 19 milhões no primeiro semestre. Mercado português cresce 2,6%

O grupo refere que o volume de negócios na construção no país manteve-se ao nível do verificado nos primeiros seis meses de 2020, atingindo agora os 68.786 milhares de euros.
27 Agosto 2021, 19h19

A Teixeira Duarte piorou os seus prejuízos, de 5,4 milhões de euros para 19,9 milhões de euros, no primeiro semestre de 2021 por causa da pandemia. No entanto, o mercado português esteve em contraciclo, reportando um crescimento de quase 3%.

“Em Portugal, a atividade do grupo cresceu 2,6%, fixando-se em 135.784 milhares de euros, sendo relevante destacar o crescimento de 36,4% no sector imobiliário. Por outro lado, ainda reflexo da situação pandémica, o sector da hotelaria contraiu 29,3% face ao período homólogo”, explica a empresa, no relatório divulgado esta sexta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) fixou-nos em 25,6 milhões de euros, menos 42% em termos homólogos. Já a dívida financeira líquida do grupo foi de 706 milhões de euros entre os meses de janeiro e junho deste ano.

A construtora registou rendimentos operacionais de 311 milhões de euros, o que corresponde a uma queda de 13,9% em termos homólogos. Por sua vez, o volume de negócios, no qual o mercado externo representa mais de metade (65,4%), atingiu os 259 milhões de euros, menos 18,7%, informou a empresa liderada por Pedro Teixeira Duarte, no mesmo documento.

“O volume de negócios na construção diminuiu 10.324 milhares de euros, o que corresponde a uma redução de 6,3% face ao período homólogo de 2020. Em Portugal este indicador manteve-se ao nível do verificado no mesmo período do ano anterior, atingindo 68.786 milhares de euros nos primeiros seis meses de 2021″, pode ler-se no mesmo documento, publicado pela CMVM após o fecho do mercado.

Mais ressentidos ainda ficaram os negócios no sector imobiliário, que registaram uma diminuição do volume de negócios de 69% relativamente ao mesmo período do ano passado – uma percentagem que a multinacional salvaguarda que não reflete o “bom desempenho deste sector no período” de análise. “A atividade de promoção imobiliária prosseguiu com destaque tanto em Portugal, como no Brasil, mercados onde o lançamento e comercialização de novos empreendimentos tem corrido a bom ritmo”, assegura a Teixeira Duarte.

No fecho da bolsa de Lisboa de hoje, a Teixeira Duarte, cujas ações negoceiam fora do PSI-20, subiu 3,88% para os 10 cêntimos.

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