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Presidenciais: PS adia novamente reunião da Comissão Nacional para decidir orientação do partido

O PS voltou a adiar, agora de 31 deste mês para 7 de novembro, a reunião da Comissão Nacional que decidirá a orientação face às eleições presidenciais, disse esta sexta-feira à agência Lusa fonte oficial dos socialistas.
  • Paulo Novais/LUSA
23 Outubro 2020, 22h09

A mesma fonte adiantou que este novo adiamento da reunião da Comissão Nacional do PS é uma “consequência direta” da resolução do Conselho de Ministros de quinta-feira passada proibindo a circulação entre concelhos no território nacional durante cinco dias. A medida vigora a partir das 00h00 de 30 de outubro até às 23h59 de 3 de novembro.

A reunião da Comissão Nacional do PS que definirá o posicionamento dos socialistas em relação às eleições presidenciais esteve inicialmente prevista para a primeira quinzena deste mês, mas acabou por ser convocada formalmente para o passado dia 24.

No entanto, a 9 de outubro, o PS adiou a reunião de 24 para o dia 31 deste mês, de forma a evitar que a Comissão Nacional deste partido coincidisse com o dia de reflexão para as eleições regionais dos Açores, que se realizam no domingo.

Este novo adiamento da Comissão Nacional do PS para 7 de novembro significa, em termos de calendário político, que os socialistas aproximam a sua decisão sobre as eleições presidenciais do período em que o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deverá anunciar se se recandidata ao cargo. O PR tem mantido uma eventual recandidatura em aberto ao longo do seu mandato e remeteu “lá para novembro” deste ano o anúncio da sua decisão.

Esta sexta-feira, o chefe de Estado esteve com o primeiro-ministro, António Costa, no Parlamento, num almoço que assinalou o quinto aniversário da eleição de Ferro Rodrigues para o cargo de presidente da Assembleia da República. E, no que respeita a eleições presidenciais, Ferro Rodrigues já fez saber que tenciona votar em Marcelo Rebelo de Sousa, caso este se recandidate.

A maioria dos membros do órgão máximo do PS entre congressos parece inclinar-se para a aprovação do princípio da liberdade de voto como orientação, isto apesar de já estar já em movimento a candidatura presidencial da ex-eurodeputada socialista Ana Gomes.

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