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Presidente alerta que plano de estabilização é “almofada” e não “milagre”

O presidente da República diz a situação do país “é brutal” e que “será um processo difícil” até se conseguir uma recuperação económica e social.
  • Foto: Cristina Bernardo
6 Junho 2020, 14h34

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que o plano de estabilização do Governo para combater os efeitos da pandemia de covid-19 “não faz um milagre”, é “uma almofada” para o que é preciso fazer nos próximos anos.

Dois dias depois de o executivo ter aprovado o Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) em Conselho de Ministros, Marcelo Rebelo de Sousa recordou que ele próprio e o primeiro-ministro, António Costa, têm dito que a situação do país “é brutal” e que “será um processo difícil” até se conseguir uma recuperação económica e social.

“O plano de estabilização é para fazer a transição, amortecendo daqui até ao fim do ano, mas depois há muito trabalho pela frente”, afirmou Marcelo aos jornalistas, encostado a um muro da rua de acesso à praia da Ericeira, concelho de Mafra, distrito de Lisboa, onde foi tomar um banho.

É um trabalho, disse, para fazer em 2021, 2022, porque recomeçar o turismo leva tempo, mas “recomeçar o investimento também”, afirmou.

Este é um tempo, admitiu aos jornalistas, de convergência com o executivo da parte do chefe do Estado português, a exemplo do que acontece com o Presidente de Itália ou com o Rei de Espanha.

O que “não quer dizer que concorde com tudo o que o Governo” faz, disse.

O mais importante nesta fase, sublinhou, é que é preciso “juntar esforços” com o Governo em Bruxelas e no que “é fundamental na saúde pública”.

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