[weglot_switcher]

Presidente da Comissão de Auditoria do Banco Montepio demite-se

A saída acontece num momento em que a instituição ainda não apresentou as suas contas semestrais.
6 Setembro 2019, 12h32

O presidente da Comissão de Auditoria da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) apresentou a sua demissão, anunciou hoje a instituição.

A saída acontece num momento em que a instituição ainda não apresentou as suas contas semestrais. Carlos Tavares é o presidente do conselho de administração do Banco Montepio, como Dulce Mota como presidente executiva interina.

“Luís Eduardo Henriques Guimarães apresentou a sua renúncia ao cargo de vogal não executivo do Conselho de Administração do Banco Montepio, bem como ao cargo de Presidente da Comissão de Auditoria”, segundo o comunicado divulgado pela CEMG esta sexta-feira, 6 de setembro.

“O Conselho de Administração, comprometido e determinado na prossecução do Plano de Transformação em curso, agradece o trabalho desenvolvido e a dedicação do Senhor Doutor Luís Eduardo Henriques Guimarães no cumprimento das funções exercidas nesta Instituição”, pode-se ler no comunicado.

Segundo noticiou o jornal Público na quinta-feira, Luís Guimarães comunicou a Carlos Tavares, no início de agosto, a sua demissão dos cargos no Banco Montepio por considerar que não tinha condições para exercer a função de presidente da comissão de auditoria de forma independente.

O Banco de Portugal, através da vice-governadora Elisa Ferreira, pediu a 12 de agosto ao gestor para se manter em funções até ao final do ano, para ajudar a manter estável o Banco Montepio.

Luís Guimarães terá aceitado ficar durante esse período, mas a ruptura é total dentro do Banco Montepio, segundo o jornal. Mas a reunião do conselho de administração esta semana, Carlos Tavares informou os restantes administrados do banco a saída de Luís Guimarães.

O gestor de saída explicou perante os restantes administradores que iria sair por não se rever no modelo de gestão de Carlos Tavares, nomeadamente o não resolver a situação da comissão executiva, que conta com uma presidente interina há oito meses, escreve o Público.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.