O segundo semestre arrancará em alguns estabelecimentos de ensino superior já no início de fevereiro, noutros terá início lá para março. Universidades e politécnicos estão, neste momento, a meio gás, com avaliações e exames a decorrer, sendo o movimento atual de estudantes e professores nas instalações diminuto.
Mariana Gaio Alves, presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior, afirmou ao Jornal Económico que “as avaliações que estavam previstas para ser presenciais devem continuar presenciais, nem que tenham que ser recalendarizadas”.
A preocupação do Sindicato Nacional do Ensino Superior não é apenas com o que vai acontecer durante os 15 dias de confinamento previsto, é sobretudo com o resto do ano letivo. “O nosso alerta é no sentido de que não são só estas duas semanas, nem os exames que decorrem neste momento, é também a questão de pensar como vai ser o próximo semestre”, afirmou Mariana Gaio Alves. Essa preparação, acrescentou, deve ser bem ponderada, nem que o início do segundo semestre tenha que ser atrasado, uma vez que o objetivo deve ser sempre o de que as atividades possam funcionar o mais possível presencialmente em condições de segurança.
Ao abrigo da autonomia, cada instituição de ensino superior pode decidir como organizar-se. Num documento com uma dezena de pontos, divulgado pouco depois do anúncio do primeiro-ministro, António Costa, da suspensão das atividades letivas e não letivas presenciais a partir de sexta-feira, 22 de janeiro, devido ao agravamento da pandemia da Covid-19, o MCTES recomenda às universidades e politécnicos que mantenham as bibliotecas, cantinas e residências operacionais, reforcem as medidas de segurança e garantam serviços de entrega de refeições.
Recomenda também que sempre que possível mantenham em regime presencial o ensino clínico e os estágios, em particular, os estágios clínicos.
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