O Presidente da República disse esta quinta-feira que a Web Summit marca a “revolução digital” dos últimos anos em Portugal e esteve presente em todas as conversas que teve recentemente nas viagens de Estado, menos no Brasil.
“Estive na Califórnia há cerca de um mês e depois no Chipre, em Malta, etc. e toda a gente falava comigo sobre a Web Summit. Exceto quando fui para o Brasil, em que falaram comigo sobre a Web Summit do Brasil”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, no evento de apresentação das startups finalistas do programa “Road 2 Web Summit”. “Tenciono estar presente”, salvaguardou.
O chefe de Estado chamou ainda a atenção para a startup Bloxtor, fundada por um pai septuagenário e o seu filho. “Já fiz 72 anos e ainda não criei uma startup. Alguma coisa não está a sair bem na minha vida”, brincou.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu que nem uma pandemia abalou esta cimeira tecnológica, que se realizou em formato digital em 2021 e em híbrido no ano seguinte. “Depois veio uma guerra. Estamos no meio de uma guerra na Europa. Quando olhamos para estes anos todos da Web Summit percebemos que todos querem estar na Web Summit”, referiu, no palco do antigo Museu dos Coches, em Lisboa.
Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa sabe que “nada é eterno”, nem a ligação da cimeira à capital portuguesa. “Mas neste momento, este é o melhor momento para receber pessoas de todo o mundo”, garantiu o Presidente, depois de ouvir dez pitchs, ao lado do CEO da Web Summit, Paddy Cosgrave. “Provavelmente nunca sairemos de Lisboa”, admitiu o empreendedor irlandês, deixando no ar a ideia de que o acordo com a Câmara de Lisboa se possa prolongar além de 2028.
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